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Levantamento do IBCC Oncologia mostra que de 400 homens atendidos pela Urologia num determinado período, 50% foram por solicitação feminina
Fatores culturais fortemente presentes na sociedade brasileira ainda levam o homem a não se cuidar e considerar a ida ao médico uma indicação de fraqueza. A literatura médica universal mostra que o homem convive com problemas de saúde por longos períodos, entre 6 e 8 anos, até que decida ir ao médico e quando vai, minimiza sintomas e omite informações. Complementarmente, informações do Ministério da Saúde revelam que independentemente da classe social, idade ou região em que reside, o sexo masculino não é atento ao próprio corpo para identificar sintomas repentinos e ou possíveis alterações.
As principais causas para que o homem não procure ajuda espontaneamente estão a falta de tempo e muitos relatam o comprometimento com o trabalho; receio em realizar o exame e identificar uma doença mais grave que modifique a qualidade de vida e ainda existem aqueles que têm preconceito em relação ao exame de toque retal, mesmo com incidência cada vez menor.
O câncer de próstata é o sexto mais comum no Brasil e o segundo mais frequente em homens, após os tumores de pele, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença mata um brasileiro a cada meia hora e a principal razão para isso é o diagnóstico tardio. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) relata que 20% dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados, o que diminui bastante as chances de cura.
Há fartos estudos e pesquisas documentando a relação direta entre exames periódicos e diagnóstico precoce e um maior tempo de vida do paciente com câncer de próstata. Por isso, é importante que se aproveite a ocorrência da Campanha Novembro Azul para buscar mais informações. A iniciativa visa conscientizar a sociedade em geral, em especial os homens, a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
As campanhas de conscientização quanto aos cuidados com a saúde masculina têm ajudado muito a dirimir os estigmas do câncer de próstata e têm aproximado cada vez mais os homens dos urologistas. Entretanto, no IBCC Oncologia são muito frequentes, ainda hoje, homens com câncer de próstata serem acompanhados pela mulher, geralmente esposa, mãe e ou irmã. São essas mulheres, invariavelmente, que dão todo o apoio e estimulam o sexo masculino a realizar o tratamento adequado.
À parte circunstâncias comportamentais brasileiras em relação à saúde do homem, o que é evidente é que as mulheres contribuem decisivamente para preservar a saúde do sexo masculino. E é ainda a mulher que pode fazer o homem ter mais consciência e autocuidado consigo próprio. É ainda o sexo feminino o principal influenciador para que o homem busque ajuda, de preferência em fase inicial, para prevenir a forma mais agressiva da doença.