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O câncer de endométrio é a terceira neoplasia que acomete o sexo feminino, em primeiro lugar o câncer de mama, seguido de câncer do colo do útero. A principal causa para seu desenvolvimento é a hiperestimulação hormonal do endométrio (camada que reveste internamente o útero), tendo como principais fatores de risco: obesidade devido estimulação endometrial pela estrona, um tipo de hormônio produzido pelas células de gordura e uso de hormônio estrogênio isolado.
O principal sinal e sintoma é sangramento uterino aumentado para pacientes que ainda menstruam ou sangramento pós menopausa acompanhado ou não de dor pélvica. O diagnóstico é feito através ultrassom transvaginal em que é possível detectar o espessamento endometrial seguido de biópsia de endométrio via Histeroscopia ou curetagem uterina.
O tratamento é baseado no estágio de detecção da doença quando localizada no corpo uterino é realizado tratamento cirúrgico histerectomia total com remoção do corpo uterino, colo, trompas e ovários. Se houver acometido outras estruturas, como bexiga e reto ou doença à distância (metástase) com principais locais pulmão e fígado, o tratamento é quimioterapia seguido de radioterapia.
“O câncer de endométrio pode acometer qualquer faixa etária, mas é mais comum em mulheres na pós menopausa, cujo principal sintoma é o sangramento uterino anormal ou sangramento após menopausa. Muitas vezes o diagnóstico é feito em estágios iniciais, o que possibilita tratamento cirúrgico com alta taxa de cura”, explica a ginecologista.
Quanto à prevenção é recomendado perda de peso em mulheres obesas, e em caso de terapia de reposição hormonal utilizar estrogênio combinado com progesterona e não isoladamente para evitar a hiperestimulação das células endometriais.