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Na segunda rodada de palestras sobre Pesquisa Clínica, ação organizada pelo Centro de Pesquisa Clínica e Estudos do IBCC, a coordenadora Juliana Fenerich Mauri, traçou o histórico da pesquisa em todo o mundo para mostrar os avanços éticos e como esses processo foi e é fundamental para gerar os conhecimento e consequentemente os avanços científicos.
A profissional, dentre o processo ético, destacou a diferença conceitual entre cobaia e sujeito de pesquisa clínica, apresentando vídeos que mostravam a relação do passado, especialmente em países em que as pessoas viviam sob o regime nazista, e nos Estados Unidos nos tempos de escravidão e nos tempos em que o racismo era bastante disseminado. “Não era pesquisa, mas sim testes desumanos e sem qualquer relação que fundamentasse aquela ação”, salientou Juliana Mauri.
Segundo ela, a pesquisa surge do questionamento, da mudança de comportamento, do que nos leva à curiosidade a partir da investigação. Juliana falou sobre a Declaração de Helsinque (1964), já revisada e alterada sete vezes, e o Relatório de Belmont (1978), que apresentou o que se pode chamar de pilares da pesquisa clínica, “beneficência, justiça, autonomia e não-maleficência”. Ambos momentos históricos citados pela profissional mostram avanços na preocupação, respeito e ética com o ser humano envolvido em pesquisa clínica.
Ciclo de palestras
Essas palestras são para divulgar a pesquisa clínica, a sua relevância e importância para a sociedade, bem como o impacto do dia a dia da assistência e na vida dos pacientes. “O que todo profissional do IBCC precisa saber é que as pesquisas podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa, em qualquer área”, pontuou. Ela mencionou ainda a necessidade de produções científicas no IBCC para que a instituição se consolide cada vez mais na área científica e que possa proporcionar avanços no tratamento e diagnóstico à todos os pacientes.