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Mortalidade por Sepse e Choque Séptico chega à 55%.
A sepse é uma síndrome extremamente prevalente, com elevada morbidade e mortalidade e altos custos. Seu reconhecimento precoce e tratamento adequado são fatores primordiais para a mudança deste cenário.
O IBCC, apoiado nas informações oficiais do Coren, CFM e ILAS relata como é importante registrar o diagnóstico no prontuário e no formulário específico do protocolo institucional:
1) Todos os pacientes com protocolos de sepse abertos devem ter seu atendimento priorizado com o objetivo de otimizar a coleta de exames, o início de antibioticoterapia e a ressuscitação hemodinâmica.
2) Os pacotes de 3h e 6h contam a partir do momento do registro.
3) A ficha do protocolo de sepse deve acompanhar o paciente durante o atendimento dos pacotes de 3 e 6 horas, a fim de facilitar a comunicação entre as equipes de diferentes turnos ou setores e resolver pendências existentes para a finalização do pacote de 6 horas.
4) Para pacientes hipotensos (PAS< 90mmHg, PAM <65mmHg ou redução da PAS em 40mmHg da pressão habitual) ou com sinais de hipoperfusão, entre eles níveis de lactato acima de duas vezes o valor de referência institucional (hiperlactatemia inicial), deve ser iniciada ressuscitação volêmica com infusão imediata de 30 mL/kg de cristaloides.
5) O início do Antibiótico deve acontecer em até 1 hora da abertura do protocolo SEPSE.
6) Estudos mostram que quase 30% dos leitos das UTIs brasileiras são ocupadas com pacientes em SEPSE ou CHOQUE SEPTICO e a mortalidade chega à 55%.
7) A enfermagem tem fundamental importância para a recuperação funcional, desde o momento do reconhecimento precoce até a alta hospitalar.
8) Nutrição adequada, fisioterapia respiratória e motora, focada em mobilização precoce e atendimento fonoaudiólogo para recuperação de deglutição e fonação contribuem para a reabilitação do paciente.
9) Aproximadamente, 20 a 30 milhões de pessoas são atingidas pela doença, anualmente, com elevado número de mortes. Apesar disso, é uma enfermidade pouco conhecida pelos profissionais de saúde e leigos.
10) Pacote de 3h. Coleta de lactato sérico para avaliação do estado perfusional.
Coleta de hemocultura antes do início da antibioticoterapia.
Início de antibióticos, de largo espectro, por via endovenosa, nas primeiras horas do tratamento. Reposição volêmica agressiva precoce em pacientes com hipotensão ou lactato acima de duas vezes o valor de referência.
Pacote de 6h (para pacientes com hiperlactatemia ou hipotensão persistente):
Uso de vasopressores para manter pressão arterial média acima de 65 mmHg.