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Ser profissional de enfermagem requer algumas habilidades especiais, que vão além da formação. É ser essencial quando a tarefa é cuidar e proporcionar bem-estar. Esses profissionais podem ser auxiliares, técnicos ou graduados e precisam ter uma real disposição, aliada a conhecimentos técnicos, para desenvolver de forma correta e humanizada a enfermagem. Não é qualquer um que possui o dom de cuidar e de se doar ao próximo e, ainda, ter a coragem e a flexibilidade para superar adversidades na profissão e da vida.
Quem conhece bem esse cotidiano é a auxiliar de enfermagem, Natália Cristina Salgado, 32 anos, que atua no IBCC Jaçanã há quatro anos e que no mês de julho conclui a graduação para se tornar Enfermeira. Natural de São Paulo e moradora de Guarulhos, município da região metropolitana do estado, ela é a segunda filha de uma família composta por pai, mãe e quatro irmãos e desde pequena percebeu a questão do cuidar como algo precioso. “Em épocas diferentes cuidei da minha bisavó, Vicentina Ferraz Salgado que tinha 93, que tinha câncer e da minha avó, Jacy Darcy Salgado, quando essa estava com 65 anos e passou por um período de depressão profundada“, conta relembrando que ainda era adolescente nessa época.
Essas experiências proporcionaram à auxiliar descobrir o amor pela enfermagem. Hoje, com 12 anos de experiência na área do cuidado e da saúde relata que já prestou atendimento domiciliar, ambulatorial e hospitalar como cuidadora, incluído uma casa de repouso, na zona Norte da capital paulista.
No início de 2016, foi contratada para trabalhar como cuidadora, no então Recanto São Camilo, administrado pela rede camiliana a qual também faz parte o IBCC. Em novembro do mesmo ano, o IBCC Oncologia passou a administrar o local. Na época, a recém chegada gestão seguiu com profissionais que lá atuavam e que tinham perfil e vontade de permanecer no novo desafio da unidade que passaria a ser de cuidados prolongados. “De imediato aceitei. Fiz uma prova, passei e fui efetivada antes mesmo do término do meu período de experiência“, lembra Natália Cristina.
Com o passar do tempo, muito esforço, boa vontade e incentivo de amigos e profissionais do IBCC Jaçanã, resolveu retomar os estudos. “Decidi estudar à noite, pois não queria só ter o curso de auxiliar concluído já havia alguns anos. Desde bem pequena sempre quis conhecer e aprender mais. Foi aí que comecei então, a estudar no Centro Universitário Santa Rita, uma instituição de ensino localizada perto do trabalho, e claro, optei pela tão almejada enfermagem“, ressalta.
Missão cumprida – Natália conta que se sente realizada com a profissão que escolheu e que gostaria muito de continuar a se desenvolver na carreira. No próximo mês de julho recebe o diploma de Enfermeira, como uma das melhores alunas, segundo o enfermeiro, José Antônio Gonçalves Silva, ex-integrante da Coordenadoria do curso na Uni Santa Rita. “Costumo dizer que a Natália é excelente em todos os âmbitos. Pois, além de aluna dedicada, esforçada e ética mostra extremo comprometimento com a enfermagem“, declara.
A profissional diz que a área da enfermagem é maravilhosa, sobretudo para quem gosta. “É e foi muito gratificante exercê-la até agora. Só sinto orgulho. Eu chego aqui no IBCC Jaçanã, todos os dias, e não vejo a hora passar. Trabalho o dia todo e não canso, na verdade canso, mas me seguro pelos meus pacientes e pelo trabalho incrível que eu vejo todos os dias aqui dentro. Sou muito grata à equipe de enfermagem do IBCC Jaçanã e faço questão de prestar agradecimento especial às pessoas que me incentivaram como os enfermeiros, Fernanda de Jesus Souza e Aderbal Balbino da Silvio, além do meu marido e companheiro de vida, Guilherme Lins Magno Ferreira. Foram eles que me proporcionaram muitas realizações“, conclui Natalia que acrescenta “ser enfermeira se resume em poucas palavras: cuidado, amor em demasia e técnica“.