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Especialistas ressaltam que pessoas em tratamento oncológico estão entre as mais vulneráveis ao Covid-19
A aposentada Denise Fantini, 56 anos, paciente do IBCC Oncologia há 12 anos é um exemplo e uma das adeptas às orientações dos órgãos de saúde brasileiro. “Eu não saio de casa e quando preciso fazer algo na rua tomo todas as precauções indicadas“, diz Denise.
“Usar máscara e luva; manter distância mínima de um metro de outras pessoas; quando voltar deixar os itens que trouxe de fora para higienização; tomar banho; proceder com a troca de roupas; e estar sempre lavando bem as mãos e usando álcool em gel“, descreve ao reconhecer que são atitudes que podem contribuir com a saúde dela e da mãe, de 90 anos, com quem vive na Mooca, região Leste da capital paulista.
Vale destacar que em recente estudo divulgado pela revista Lancet Oncology, uma das principais na área de saúde do mundo, autoridades chinesas advertiram que pacientes com câncer podem estar em maior risco de doença respiratória e por isso podem necessitar mais de internação hospitalar, do que indivíduos sem câncer.
O levantamento envolveu a análise de dados de 1.590 casos de 575 hospitais na China até 31 de janeiro de 2020 e foi elaborado em parceria entre o Centro Nacional de Pesquisa Clínica para Doenças Respiratórias e a Comissão Nacional de Saúde da China.
Os dados mostraram também que junto com os grupos de risco, – diabéticos, cardiopatas, hipertensos, asmáticos e idosos – pacientes oncológicos estão entre as pessoas mais propensas às complicações pelo coronavírus.
O infectologista do IBCC Oncologia, Dr. Marcos Antonio Cyrillo e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), esclarece que paciente oncológico já possui propensão a contrair o coronavírus principalmente por conta do comprometimento das funções do sistema imunológico. “A quimioterapia ou radioterapia atuam, muitas vezes, diminuindo a funcionalidade e a quantidade de células de defesa no organismo“, diz.
O especialista lembra “pacientes em tratamento ou que estejam em regressão da doença devem ficar ainda mais atentos às medidas protetivas para que se possa reduzir bastante os riscos associados à pandemia, especialmente evitar contato físico“, completa Cyrillo.
De acordo com Cyrillo, afora cuidados habituais, como lavar as mãos repetidamente, ingerir água, usar álcool em gel e máscaras, evitar aglomerações e lugares fechados, o contato médico paciente e o atendimento em prontos-socorros devem ser feitos mediante muita atenção pelas pessoas em tratamento oncológico.
O infectologista alerta quanto a importância de se buscar informações em fontes confiáveis como por exemplo em órgãos oficiais, como o Ministério da Saúde e ou as secretarias estaduais e municipais de saúde.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) recomendou que pacientes oncológicos não devem interromper o tratamento.
Aqueles que estão em fase de acompanhamento ambulatorial e realizam consultas semestrais e ou anuais devem, se possível, remarcá-las para evitar exposições.
Em caso de dúvidas o paciente oncológico deve procurar o médico que o acompanha no IBCC Oncologia e este poderá esclarecer todas as perguntas.