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Médica especialista em dor ressalta que hoje é possível gerenciar esse quadro que muitas vezes pode ser aflitivo
Com o objetivo de ampliar a conscientização e a discussão sobre e questão da dor, o IBCC Oncologia lançou a campanha “Eu Ajudo a Controlar a Dor” neste mês. Levantamento feito pela Sociedade Brasileira para Estudo da Dor mostrou que as mulheres e os idosos são, de maneira geral, os que mais relatam sofrer com dor.
Nos casos de pacientes oncológicos a literatura médica já destacou, por diversas vezes, que mais de 70% dos pacientes diagnosticados com câncer sentem ou irão sentir dor em algum momento.
A médica Claudia Palmeira, doutora em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, anestesiologia e coordenadora da Equipe de Controle da Dor do IBCC Oncologia, destaca que hoje é possível gerenciar o quadro de dor que muitas vezes pode ser aflitivo.
A Dra. Claudia esclarece que há diversas razões biológicas para que o paciente acometido pelo câncer sinta dores. Tanto o câncer propriamente dito, quanto os tratamentos de controle ou para a cura da patologia, podem causar dores de intensidade moderada a grave. “Os tratamentos de câncer, tais como cirurgia, radioterapia e quimioterapia; um tecido cicatricial resultante de tratamento de câncer ou cirurgia; ou um tumor pode forçar por fora, ou por dentro”, diz.
Instituições internacionais que estudam e pesquisam a dor, reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, descrevem a dor como o quinto sinal vital e que deve sempre ser registrada ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais, quais sejam: temperatura, pulso, respiração e pressão.
Os profissionais integrantes da Equipe de Controle da Dor do IBCC Oncologia utilizam escalas padronizadas para avaliar a intensidade da dor do paciente. “Utilizamos uma escala extremamente útil para descrever a a intensidade da dor. Nela, o paciente atribui a intensidade num nível de 0 a 10 em que 0 é sem dor e 10 para dor intensa e insuportável”, diz a Dra. Claudia.