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A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma doença neoplásica caracterizada pela proliferação excessiva de células hematopoéticas. A alteração celular ocorre numa célula hematopoética primitiva e acomete o setor das hemácias, leucócitos e plaquetas, mas a manifestação laboratorial principal é de expressivo aumento do número de leucócitos.
A leucemia mieloide crônica (LMC) apresentou grande evolução em seu tratamento nos últimos anos, pois tem sido alvo de terapias novas voltadas especificamente para as alterações moleculares que a causam.
Sinais e Sintomas
O paciente pode ou não ter sintomas. Alguns incluem cansaço, palidez, tonturas, inchaço e dor em abdome (devido ao aumento do baço). Existe uma característica citogenética típica que é a ocorrência do cromossomo Philadelphia, resultado da translocação entre os cromossomos 9 e 22. A doença apresenta uma fase crônica, que dura de meses a anos, evolui para a fase acelerada e, finalmente, para a fase aguda.
Qual profissional procurar
Hematologistas especializados.
Detecção precoce
O paciente pode descobrir-se portador de leucemia mieloide crônica (LMC) em exame de rotina, como em check-up preventivo (doença inicial).
Diagnóstico
O hemograma já poderá sugerir a doença mas há necessidade de realizarmos biópsia de medula óssea e cariótipo para confirmarmos o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento inicialmente é feito com quimioterapia oral para redução do número de leucócitos e, posteriormente, com o estabelecimento de conduta mais definitiva. Para os pacientes que não tenham doador de medula óssea, o tratamento de escolha é o Imatinibe. O transplante de medula óssea é indicado para os pacientes com idade inferior a 55 anos, preferencialmente em fase crônica, que tenham doador totalmente compatível e que não responderam aos medicamentos via oral.
Informações: Dr. Roberto Luis da Silva