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Comemorado no dia 11 de fevereiro, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é uma data importante para promover a igualdade de gênero na Ciência, Tecnologia, Matemática e Engenharia.
Existem muitas mulheres que ganharam uma relevância enorme na ciência e que são fontes de inspiração. Tais como Marie Curie, pioneira na pesquisa sobre radioatividade e Rosalind Franklin, cujo trabalho foi crucial para entender a estrutura do DNA, estas marcaram seus nomes na história por seus trabalhos marcantes.
No IBCC Oncologia temos diversas mulheres que nos inspiram a seguir nossos sonhos e desenvolver nossos talentos no meio da ciência e pesquisa, como é o caso da Juliana Mauri, pesquisadora e gerente de Pesquisa e Ensino do Núcleo de Pesquisa, que há 11 anos vem se dedicando à vida de nossos pacientes.
Juliana é biomédica de formação, especialista em pesquisa pela UNIFESP e Universidade de HARVARD. Apaixonada pela profissão, sempre atuou na área de pesquisa clínica em oncologia e oncohematologia e se sente realizada por poder fazer a diferença na vida de pacientes e seus familiares, além de sua equipe e principalmente na vida de outras pessoas que, com o avanço da ciência e da medicina, também se beneficiarão de seu trabalho.
No mundo, cerda de 30% do total de pesquisadores são mulheres, o que reforça ainda mais a importância da data. Assim como a grande maioria das mulheres, Mauri também enfrenta alguns desafios como barreiras de gênero, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, mas o que não se fazem limitantes para continuar a exercer um excelente trabalho. E, mesmo com todos os desafios e da necessidade de estar constantemente se atualizando em um campo que evolui tão rápido – além de ser uma área pouco divulgada no Brasil -, o fato de precisar sempre se reafirmar faz com que goste ainda mais do que faz.
Atualmente, existem diversas cientistas que realizam trabalhos incríveis, Juliana reforça os nomes de Jennifer Doudna e Emmanuelle Charpentier, que receberam o Prêmio Nobel por seu trabalho em CRISPR-Cas9, uma ferramenta revolucionária de edição de genes. “Essas, entre muitas outras, exemplificam a contribuição vital das mulheres para a ciência e pesquisa, bem como todas as mulheres que atuam comigo diariamente no Núcleo de Pesquisa e Ensino.”
O Inep (Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) informou que entre 2010 e 2021, ouve um aumento de 96% do número de mulheres formadas nos cursos de graduação das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Em 2022 em reportagem do Jornal Nacional, as universidades da USP e Unicamp, nos últimos anos, tiveram um aumento de alunas em cursos da mesma área: quando em 2000 eram três homens para cada mulher, em 2019 o número diminuiu para dois, o que reforça o aumento do público feminino.
Apesar de requer esforço contínuo para garantir igualdade de oportunidades, reconhecimento e representação, o futuro para as mulheres na ciência e na pesquisa clínica é promissor.
“Precisamos entender que o mundo tecnológico está cada dia mais próximo e que precisamos estar alinhadas e imponderadas que esse mundo também é das mulheres.”