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A aprovação nos Estados Unidos de um tratamento inovador contra o câncer de mama tem causado grande repercussão entre os oncologistas e nas pessoas que têm diagnóstico de câncer de mama. Vários meios de comunicação têm destacado a nova droga como uma “esperança a pacientes com câncer de mama”. Trata-se da trastuzumabe-deruxtecan, também conhecida como DS8201. Os pesquisadores do estudo DESTINY1-Breast01 divulgaram em dezembro 2019 durante o maior evento mundial sobre câncer de mama, o San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS 2019), no Texas, Estados Unidos, os resultados surpreendentes do novo medicamento.
“Estamos realmente diante de um tratamento revolucionário. Os resultados apresentados no estudo de fase 2, demonstraram benefícios formidáveis em pacientes com câncer de mama metastático HER2 positivo, que já haviam realizado, em média, seis tipos de tratamento”, comenta a dra. Lilian Arruda, oncologista clínica e coordenadora médica do Centro de Pesquisas do IBCC Oncologia.
A médica, que também é investigadora principal dos protocolos com o trastuzumabe-deruxtecan no tratamento do câncer de mama no IBCC Oncologia, participará do encontro de pesquisadores sobre o estudo da droga, que ocorrerá em Buenos Aires, Argentina, no início de março.
O que é câncer de mama Her-2 positivo?
Alguns tipos de câncer de mama apresentam um número aumentado de receptores HER-2 na superfície das células (o médico consegue checar esse perfil por meio de uma bateria de exames). Esta condição é conhecida como superexpressão do HER-2 e contribui para o crescimento descontrolado das células, que é a principal característica do câncer. Por isso é um tipo mais agressivo de tumor.
Quem vai ter acesso?
Aprovada nos EUA em 06 de janeiro de 2020, no Brasil, o acesso a droga é disponibilizado através de protocolos de pesquisa. O IBCC Oncologia é um dos centros do Brasil que estão recrutando pacientes para estudos com o uso da nova droga. A coordenadora administrativa do Centro de Pesquisas do IBCC Oncologia, Juliana Mauri, destaca as vantagens de participar do tratamento via pesquisa clínica. “É a oportunidade de usufruir uma medicação ou procedimento ainda não disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou que ainda não está sequer sendo comercializada”, afirma.
Para saber mais sobre esse e outros estudos que estão abertos para o recrutamento de pacientes no Centro de Pesquisa Clínica do IBCC, acesse https://ibcc.org.br/pesquisa-clinica/