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Em abril de 2019, Vania Martinho Mendes, de 40 anos, notou uma pinta na coxa esquerda, pequena e bem escura. Na época, a assistente comercial pensou que fosse uma pinta nova, não se lembrava de ter a marca na região e não deu muita importância.
No entanto, meses depois, percebeu que o sinal continuava lá, estava com bordas mais irregulares, um certo relevo e resolveu procurar ajuda médica em 20 de agosto.
Depois de analisar pelo microscópio, a médica particular dela resolveu tirar uma amostra da pinta no consultório e enviar para biópsia. “Embora para a minha médica, a princípio, a pinta não parecer ser câncer, na biópsia foi constatado melanoma”, revelou Vânia.
A principal causa da doença é a exposição excessiva ao sol. No caso da assistente comercial, não houve exageros. Muito pelo contrário. “Sempre me protegi, nunca gostei de abusar do sol”, conta. Ocorre que o melanoma pode também acometer pessoas sem nenhum fator de risco conhecido.No mês de outubro, Vânia, finalmente decidiu consultar um dermatologista do IBCC Oncologia, veio até o Pronto Socorro e passou em atendimento com o dr. Aldo Toschi, coordenador da área de Dermatologia do IBCC Oncologia.
É importante salientar que o câncer melanoma é o tipo mais grave, devido à alta possibilidade de provocar metástase e por esse motivo, causa mais de 1.700 óbitos anualmente no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é que 6.260 brasileiros sejam diagnosticados com a doença ainda neste ano, sendo 2.920 homens e 3.340 mulheres. Ele é caracterizado por uma lesão, que pode ser uma ferida ou nódulo, com evolução lenta.
No mesmo mês passou pela cirurgia micrográfica de mohs. Segundo o médico, o procedimento retira o câncer de pele, camada por camada, até a completa remoção do tumor.
Agora, Vânia está em processo de remissão e diz que a experiência com o câncer de pele a deixou muito mais atenta sobre como proteger a pele e observar atentamente sinais e manchas pelo corpo.
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Campanha Dezembro Laranja
O mês de dezembro conta com grande incidência de raio solar que pode ser nocivo à saúde. Por isso, campanhas como Dezembro Laranja são tão importantes. Trata-se de iniciativa cujo objetivo é aumentar a conscientização sobre o câncer de pele e os riscos da exposição solar sem o uso de protetores. A ideia veio da Sociedade Brasileira de Dermatologistas (SBD) em 2014 e pretende contribuir para redução dos casos da doença no Brasil. A Campanha tem apoio de várias entidades com a realização de atividades de conscientização em praias, parques, praças, ações de informação na internet e a iluminação laranja de monumentos e órgãos governamentais espalhados pelo país.