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Cada uma oferece um tipo de proteção, mas as máscaras de tecido não podem ser usadas em serviços de saúde sob qualquer circunstância
Item indispensável para ajudar a impedir a propagação do novo coronavírus em todo o mundo, as máscaras faciais são recomendadas para todas as pessoas que precisam sair às ruas para trabalhar ou realizar alguma tarefa essencial. Entretanto, conhecer qual tipo usar e para que serve cada uma delas não é uma tarefa simples. A supervisora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), do IBCC Oncologia, Micaela Viu, destaca as variações mais comuns das máscaras e o tipo de proteção que cada uma oferece.
Para profissionais da saúde em situações específicas: Máscara N95 ou PFF2
É feita com poliéster e outras fibras sintéticas, incluindo camadas de fibras emaranhadas que atuam como filtro para dificultar a passagem de partículas. A N95 é indicada para uso de profissionais em procedimentos com potencial de geração de aerossóis, partículas finas e leves que ficam suspensas no ar. Tem formato curvo para oferecer mais aderência ao rosto de quem utiliza. Apesar de ser apontada como uma das mais eficazes, fazer o ajuste correto é um dos fatores essenciais para garantir a proteção.
Para profissionais da saúde, pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19: Máscara cirúrgica
A mais comum é a branca, mas existem outras cores disponíveis. Deve ser confeccionada de material tecido-não-tecido (TNT), possuir no mínimo uma camada interna, uma externa e obrigatoriamente um elemento filtrante. As máscaras cirúrgicas são usadas para evitar a contaminação da boca e nariz de profissional de saúde quando estiver a uma distância inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pela Covid-19. Ela também deve ser utilizada em pessoas que estejam com sintomas de infecção respiratória para que se impeça a transmissão. São máscaras descartáveis e não podem ser limpas ou desinfetadas em qualquer hipótese após o uso, devendo ser descartada sempre que úmida ou suja. Neste momento de pandemia também é aconselhável seu uso por pessoas sem sintomas quando sair de casa.
Para pessoas em geral fora do ambiente de instituições de saúde: Máscara de tecido caseira
Deve utilizar um material denso o suficiente para capturar partículas virais, mas também deve oferecer facilidade na respiração, como tecidos de algodão, tricoline e TNT. Além disso, é aconselhável que as produções caseiras tenham duas camadas do material usado e que tenham tamanho suficiente para cobrir o nariz e se estender até abaixo do queixo. Esse modelo é reutilizável, basta lavá-la após o uso. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dispõe de material explicativo no site que orienta a fabricação caseira de máscara de tecido.
Obrigatoriedade de uso: Como forma de conter o avanço das infecções por Covid-19 foram estabelecidos decretos que tornam obrigatório o uso de máscara de proteção facial em transporte público em São Paulo. No estado, a medida começou a valer no dia 4 de maio para passageiros do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), de ônibus intermunicipais administrados pelo governo estadual e carros de aplicativos, como Uber, 99 e Cabify e táxis. Na capital paulista a determinação começou em 3 de maio e se estende a motoristas, cobradores, trabalhadores de terminais e passageiros. Vale destacar que a utilização de máscaras só se torna eficaz se o acessório for manuseado adequadamente e se a pessoa que utiliza combinar a ação com a higienização regular das mãos.